segunda-feira, 15 de outubro de 2012



Depois de muito tempo longe
Depois de ter desativado meu Blog
Agora se tornou um Diário de uma Anoréxica e  limítrofe por ser agora diagnosticada com Borderline (Transtorno de Personalidade limítrofe)

Odeio tudo isso e me Odeio!

Gunderson explora cinco áreas na avaliação do Transtorno Borderline:

1. - A adaptação social: aparentemente sem dificuldades;
2. - Impulsos e ações: atitudes impulsivas, drogadição, álcool, auto-agressão, promiscuidade, bulimia;
3. - Afetividade: depressão, raiva, ansiedade e desespero;
4. - Eventuais surtos psicóticos: normalmente breves, reativos e pouco severos;
5. - Relações interpessoais: não suportam a solidão e o abandono, necessitam do outro em tempo integral, a todo o momento, são francamente dependentes, masoquistas e manipuladores.

Você já deve ter conhecido gente com esse tipo de personalidade, você nunca conheceu ninguém que tenha um grau de difícil controle da raiva? De alguém que não sabe direito o que é, toda hora tá diferente ou mudando o jeito de ver as coisas? Para os analistas os borderlines não possuem indentidade construida, ela é frágil e sem estrutura e por isso acaba sendo toda hora destruída e recriada pelos sujeitos que possuem essa personalidade. É também uma pessoa que se caracteriza por relacionamentos instáveis e extremamente intensos e muitas vezes marcado por extremos de idealização e desvalorização.

É também um tipo de pessoa que mantêm esforços frenético para manter-se "seguro", ou seja, para evitar o abandono, real ou imaginado. Aquele tipo de pessoa insegura e que para tentar manter o que tem pode chegar a extremos como atos de automultilação ou suicício.

O que faz todo mundo confundir, e com até certa razão, com o distúrbio bipolar do humor é o fato de ele assumir por diversas vezes uma certa impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente prejudiciais à própria pessoa (por ex., gastos financeiros, sexo, abuso de substâncias, direção imprudente, comer compulsivamente) assim como nos episódios de mania do DBH em que as pessoas ficam com estados de euforia tão grande que acabam comentendo desatinos por conta da doença.




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